quarta-feira, 1 de setembro de 2010

a vela

revelar suas vias é vê-la
ao vento nos cabelos,
velando
a direção que singra
o mar.
revela e avança, aquática
da vela vem o céu, o impulso
a desvelar do ar a força
de levar.



Ana Claudia Abrantes

4 comentários:

Anônimo disse...

O poema faz bater um vento, mostra uma direção, nos arrasta para ela, e aí vem a sensação de paz.
Adorei!

Beijo.

Letícia Palmeira disse...

Gostei demais do Annacrônica. E o que você escreveu neste poema é uma verdade viva.

E isto é perfeito:

sinceridade sem sadismo, sinceridade sem masoquismo, palavrão com poesia.

E valeu pela visita ao Lírica. Eu exagero nas doses, Ana. E permaneço em corda bamba.

Beijo grande. =)

Ana Claudia disse...

Letícia, eu adoro exageros poéticos.

Anônimo disse...

na vela, que leve... tão leve e intenso isso, viu? amei...

bj