terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O mundo voltou a girar

O mundo voltou a girar, a deusa a passar e a me encantar qual sereia; sentidos alertas e desejo de amar.
Preciso parar , me organizar, pôr um fim nisto tudo, pois, se torna tortura esse jeito de amar sem correspondência. A esperança a crescer sem nada concreto a que me apegar, somente quimeras criadas por mim. Preciso acabar com a esperança e sonhos e me situar no mundo real. Preciso crescer depois de crescido. Preciso falar com ela para ouvir o seu não.
Domingo. Resolvido. Amanhã a abordarei e falarei com ela.
Meu Deus ! Não gosto das segundas-feiras.
Segunda-feira 08:15 h. Aguardo assustado a deusa surgir, e quando aparece mais linda parece que outras vezes que a vi. Dirijo-me a ela e peço educado pra lhe acompanhar e ela concorda, um pouco surpresa , não pôde evitar. Então conversamos e o fim da conversa já era esperado e assim se resume: “De mim nada espere a não ser amizade e meus cumprimentos quando passar.”.
Mas isso eu não quero. Quero ser seu homem, seu companheiro, seu amante, seu amor. NÃO QUERO VIVER UM AMOR PLATÔNICO. NÃO QUERO SER SEU AMIGO.
E aqui repito:

Leva contigo, senhora
Este amor que murcho chora
E que não tarda a fenecer
Pois que é como a roseira
Que sem água e luz que queira
Certamente irá morrer.
Se fenecer, leva tento,
Guarda contigo o momento
Que este alguém se apaixonou
Pois foi como jóia rara,
Pelo tempo amarelada,
Que, limpa, então, brilhou.
(NÃO CONTINUA 2)



Autor: Aglimor.





P. S. Não é um texto meu. É uma pequena "quimera real", que cada um já viveu de uma forma ou de outra.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O PREÇO DAS ROSAS E SEU VALOR

Domingo, 19:30 h. Início de mês. Lojas de flores fechadas, apenas o supermercado Carrefour aberto até 22:00h. Pretendia dar-lhe rosas na segunda-feira quando passasse. Procurei, então, o Carrefour, onde existe seção de flores para venda. Encontrei apenas mini-rosas vermelhas, lindas, abertas e em botão. Reservei uma roseira em minha posse e me encaminhei à caixa para pagar o seu preço: R$4,99. Todas as caixas estavam cheias com filas enormes; pessoas com carrinhos lotados que tornavam cada vez mais lento o atendimento nos caixas. Pensei em desistir, mas minha vontade era tanta de oferecer-lhe rosas que quis permanecer. Entrei em uma fila em último lugar e me dispus a aguardar, ostentando na mão uma única roseira. Senti que os demais integrantes da fila me olhavam, com certeza a pensar que se estivessem em meu lugar desistiriam.
Um casal muito jovem estava à minha frente, e, por várias vezes, eu os surpreendi olhando o meu vaso de rosas. Não resistiram e perguntaram: "Somente as rosas ? Por quê?" Menti. "Minha esposa, (sou viúvo), faz aniversário segunda feira. Quero dar-lhe estas rosas logo pela manhã".
A fila, muito lentamente, prosseguiu, e cerca de mais ou menos uma hora e meia após eu entrar nela, o casal que estava à minha frente terminou de ser atendido no caixa; antes de sair me disseram algo como: "Senhor, diga à sua esposa para valorizar muito essas rosas, pois somos testemunhas do tempo em que esteve nessa fila para pagar o seu preço, aumentando demais o seu valor, e este, pelo sacrifício, não foi somente o de R$4,99 que está marcado na etiqueta." Quanto ao valor, razão eles tinham, pensei.
Minha deusa não valorizou as rosas por mim compradas. Com sua ausência, mudando seu itinerário, impossibilitou que as rosas fossem ofertadas. Ouvindo esta história, muitos dirão: "Mas ela não sabia". Eu sabia, e sei. Aquelas roseira e rosas tinham valor que não se estima em moeda ou qualquer bem material. Representavam um sentimento inestimável, assim como era o seu valor : INESTIMÁVEL.



Autor: Aglimor (mais uma vez)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

E os dias se passaram.



E os dias se passaram , então as rosas murcharam sem a deusa a quem se dar, que sumiu, e assim deduzo, mudou seu itinerário pro meu amor não amar.
Leva contigo, senhora, este amor que murcho chora e que não tarda a fenecer, pois que é como a roseira que sem água e luz que queira com certeza irá morrer.
Se fenecer, leva tento, guarda contigo o momento que este alguém se apaixonou, pois foi como jóia rara, pelo tempo amarelada que, limpa, então, brilhou. E tenha muito cuidado ao sorrir esse sorriso para outro não tocar, e não venha a lamentar, num futuro já bem próximo, do amor que deixou de ganhar. (NÃO CONTINUA).
Autor Aglimor.
Em um dia qualquer.

1)Não é um texto meu.
2)História real.
3)S2 :-(

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sorriso de deusa

Repentinamente ela surgiu em meu caminho. Parecia completamente absorta em seus pensamentos; me via sem me ver. Semblante fechado que me passava a impressão de que algo grave a incomodava cuja solução fugia ao seu controle. Qual seria o seu nome ? Por que tanta preocupação? Não resisti e me fiz aparecer. Bom dia, senhora. Falei em voz alta. Bom dia ! Respondeu-me surpresa, sorrindo, e naquele instante eu vi como era bela, sentindo-me feliz por ter, talvez por alguns segundos, conseguido tirá-la daqueles pensamentos que por certo a incomodavam. Ela seguiu o seu caminho. Não sei quem ela é, mas gostaria de poder conhecê-la. (CONTINUA)...

Novamente e novamente a vi em outros dias pela manhã enquanto molhava minha calçada. Pensei em falar-lhe. Dizer-lhe que pretendia conhecê-la melhor se ela assim me permitisse, mas fui impedido pelo pensamento de que poderia prejudicá-la em razão de algum compromisso ao qual estivesse ligada. Recuei e apenas cumprimentei e fui cumprimentado sem aquele sorriso que tanto me cativara. Tenho pensado nela e procurado estar na calçada da rua no horário em que passa. Mas isto não basta. Continuo sem saber o seu nome e quem ela é . Preciso encontrar uma solução para este impasse... (CONTINUA)...

Outra vez a vi. Saía de um portão em rua próxima que me pareceu o de sua residência. Apenas me olhou, não cumprimentou, secamente entrou, me ignorou. DOEU. Segui meu caminho. Não sei seu nome nem quem ela é. Preciso encontrar uma solução...(CONTINUA)...

Já sei seu nome e alguns detalhes. Fui ao mundo e perguntei. Separada vive agora, se divorciada, não sei; sei que quer sentir-se amada, circunstância que apurei, esperança de ter chance sinto agora, se tenho chance não sei. Já sei seu nome e quem é ela . Preciso falar-lhe. Dizer-lhe o que sinto. Se ela quiser, vou amá-la, mimá-la e dar-lhe prazer. Se não tentarei esquecê-la procurando um outro alguém. (CONTINUA)...

Comprei rosas para dar-lhe. Esperei com ansiedade. Surgiu andando apressada; atrasada pro labor, pensei. Vinha linda, muito linda, mais jovem se apresentava, cabelos em outra cor, calça jeans azul claro desbotada, linda, linda, para alguém. Queria ser este alguém. Desabei. Pretendia sair e falar-lhe, dar-lhe as rosas como planejei, só consegui cumprimentá-la e mais nada. Bom dia, senhora ! Tudo bem ?. O mundo se iluminou, a Terra parou, meu coração disparou. Ela sorriu ! Aquele sorriso cativante, feliz, espontâneo, só pra mim ! Bom dia. Tudo bem, graças a Deus!... Não sei mais namorar, constatei. (CONTINUA)...


Autor - Aglimor

P.S. 1 - Não é um texto meu.
P.S. 2 - S2
P.S. 3 - História real. Continua lentamente porque quem reaprende a namorar é lento mesmo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Rosa



Metáfora clássica de pernas abertas,
que não cansa.



A.C.
C. Vitena

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cata-ventos de luz no fundo preto,



não sei se vejo mais as suas sombras ou o bico dos seus beijos.


A.C.
C. Vitena