Sentou à janela tendo chegado agora. Botou o pé no encosto da cadeira. A mão no queixo, o olhar atento, caderno aberto. Ouviu os dois minutos finais e palpitou. Tudo o que tinha a dizer era o mesmo, sobre o qual já se havia falado, mas sua voz é sonora. Ele pensa que é destoante a sua voz e que é mais alta. Ela só é sonora. O galã revoltado com a fofice do mundo, ele mesmo um fofo.
Ana Claudia Abrantes
6 comentários:
Querida Ana, como brinca com as palavras bem...
muito lindo.
bjs com carinho
Lulu & Sol
Simples e lindo, como sempre aliás. Adoro seus textos, nem sempre consigo agradecer pelos sorrisos e viajens que eles me proporcionam em comentarios, mas sempre os leio. Parabéns Ana e beijos.
e assim por vezes pedemos coisas boas
fofos às vezes encantam-me. só às vezes. rsrs
bjs meus
O mundo é destoante.
nesse caso, a voz é o começo do silêncio...
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