quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sinos que não tocam

sono, apatia, lentidão
catatônica mudez de labirinto
consoante muda um grito em interru p ção
suspiros suspensos sob o céu da boca

um sino que ninguém tocou

sinal inerte de aviso de um elo perdido
e já não sou eu nem outra. nem sou.



Ana Claudia Abrantes

Nenhum comentário: