subir o rio em estação seca, desafiando o equilíbrio das pedras.
descobrir onde se esconde a água sob túneis negros.
imaginar a enxurrada, submergindo esses recantos.
desejar o frio de um batismo ateu e místico.
decantar a palavra e esperar.
depois dragar até os substantivos.
deixar falar o líquido.
Ana Claudia Abrantes
Nenhum comentário:
Postar um comentário