papéis soltos não são contra o vento,
voam as pernas dos capoeiristas,
o calor sobe em ondas
e alguns cantam para subirem os espíritos.
por outro lado franjas são pendentes,
as águas sempre escorrem
e há os que temem o céu descendo no último dia.
embora nem sempre as palavras deslizem,
a gravidade chama até a luz e mais nada escapa.
porque a vida é feita de norte e sul, estrela e cruz
e até mesmo um anjo,
um dia,
cai.
Texto - Ana Claudia Abrantes
(Escrito na mesma ocasião de "Estrela e cruz", mas reescrito agora.)
Fotos - Agatha Franco
São João Batista - Botafogo - Rio de Janeiro
Um comentário:
Se até os anjos caem, pobre de nós, mortais... Lindo!
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