Naquela moça, a multiplicidade dos nãos sucessivos
que criaram um sistema esperto de defesa e distanciamento
que foge das idiossincrasias daqueles espíritos
que se destacariam na multidão das modas
que aprisionam as mentes mais vaidosas
que não seduzem aqueles espíritos que
se destacariam.
Naquela moça, a multiplicidade do não
que gerou a multiplicidade do quase
que não a levou a lugar algum que
fosse um pouco sólido.
Naquela moça, o não que o medo fez
que não voltasse os olhos.
Naquela moça, o não
que não sabe que não sabe nada.
Ana Claudia Abrantes
01 de dezembro de 2008
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